Sufismo - O que é isso?
Sufismo pode ser melhor descrito como uma prática mística que enfatiza certos rituais especiais para orientar os buscadores espirituais em um encontro direto com Deus. Maomé é considerado seu profeta chefe e muitos consideram o sufismo como uma marca mística do Islã.
O sufismo é um termo difícil de definir, na verdade, porque seu significado supostamente derivou-se de várias palavras com conotações diferentes:
Sufismo – Em que os sufis acreditam sobre Deus?
O sufismo tem uma doutrina de Deus que é extremamente elevada. Aqui está um trecho retirado de uma das suas descrições de Deus:
". . . ‘antes' não o ultrapassa; ‘de' não compete com ele por precedência; ‘desde' não concorda com ele; "para" não se junta a ele... "
Ao tentar decidir se Deus ainda está no ato de criação ou não, alguns sufis estão em desacordo; alguns dizem que sim, ele continua criando porque criar, fazer e formar são seus atributos eternos. Outros dizem que ele não se tornou um criador, fazedor e formador ao realizar essas tarefas; caso contrário ele teria sido eternamente deficiente, apenas tornando-se completo através do ato de criação.
Os sufis acreditam que Deus seja responsável por tudo que eles fazem, cada ato que eles, como seus servos, executam. Se não, então eles seriam iguais a Deus, fazendo o que quisessem. Assim, Deus é responsável por cada pensamento e ação. Deus pode fazer com os seus servos o que ele quiser, seja isso para o melhor do seu servo ou não.
Um dos rituais importantes no sufismo é o zikr. Durante um zikr, o praticante se lembra de Deus através da meditação, canto e movimento - certos atributos de Deus são repetidos até que aqueles que o buscam se tornem "saturados" com Deus. Este ritual supostamente causa destruição e transformação. Ao rodopiarem e girarem por horas, eles atingem um estado de êxtase e pureza onde o coração só é consciente de Deus. O praticante se entrega a um abandono total - um esvaziamento total de si.
Sufismo - Qual é a visão Cristã do Sufismo?
O sufismo apresenta Deus como aquele que é indefinível. Suas definições são circulares e tão extravagantes e extremas que não levam a nenhuma iluminação, apenas a um senso de um ser que é inacessível. Muhammad ibn Musa al-Wāsitī disse: "Assim como sua essência não foi causada, assim seus atributos também não são: tentar exibir o eterno é perder as esperanças de obter qualquer conhecimento das realidades dos atributos, ou das sutilezas, da essência (de Deus)".
Como Cristãos, nós também mantemos uma visão elevada de Deus; acreditamos que Ele está acima de tudo. Ninguém é como Ele; ninguém pode ser comparado com Ele. Entretanto, a glória da encarnação é que Deus se manifestou em forma humana. Jesus Cristo veio para tornar cognoscível a toda a humanidade esse Deus sublime.
Hebreus 1:3: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas.”
João 1:18: “Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou.” Embora os sufis rodopiem e cantem durante seu zikr, entregando-se ao total abandono, vulnerabilidade e susceptibilidade, nós que cremos em Jesus Cristo oferecemos nossa adoração com seriedade e alegria. Estamos acordados, conscientes e atentos, somos conhecidos totalmente e continuamos procurando saber mais e mais de Deus.
2 Timóteo 1:7: “Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.”
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