Seminário de Jesus: Seu Contexto
O Seminário de Jesus foi formado originalmente em 1985 sob o patrocínio do Instituto Westar para "renovar a busca do Jesus histórico". Trinta estudantes participaram da primeira reunião e cerca de 200 pessoas agora se chamam de "membros". O Seminário reúne-se duas vezes por ano para debater trabalhos técnicos que foram preparados e distribuídos com antecedência. Cada trabalho normalmente concentra-se na dissecação de passagens bíblicas. Ao final de cada debate sobre cada trabalho, os membros do Seminário usam miçangas coloridas para votar na "autenticidade das palavras e ações de Jesus" mencionadas na passagem em questão.
Seminário de Jesus: A Verdadeira Meta
O suposto objetivo do Seminário de Jesus é “separar o fato histórico da mitologia”. Este objetivo foi originalmente indicado no discurso inaugural do fundador, Robert Funk, durante a primeira reunião dos 30 "acadêmicos" em Berkeley, California (março 1985):
Seminário de Jesus: Os resultados são baseados em pressuposições, não em evidências históricas
O Seminário de Jesus começa todos os seus debates com um pressuposto comum, embora oculto, de que nada fora da esfera da explicação natural poderá ser apoiado por evidência histórica. Portanto, parece que nenhum trabalho segue o objetivo declarado de "separar o fato histórico da mitologia." Em seu lugar, eles evitam a evidência histórica e se concentram, ao invés, nos pressupostos problemas, sem que nada caia fora da explicação naturalista e materialista. Para ilustrar, vamos rever a base para a rejeição por parte do Seminário dos milagres do Evangelho e da ressurreição de Jesus. Em suma, eles afirmam que é impossível que os Evangelhos sejam historicamente corretos porque eles registram coisas que simplesmente não podem acontecer, tais como: pessoas caminhando sobre a água, o alimento se multiplicando e pessoas ressuscitando dos mortos. Já que vivemos em um sistema fechado de ordem natural, e Deus (se é que existe um Deus) não participa desse sistema, então os milagres simplesmente não podem acontecer e, assim, as narrativas do Novo Testamento devem ser fabricações. Portanto, a instrução e pressuposição geral do Seminário de Jesus é que as narrativas do Novo Testamento sobre Jesus (especialmente os Evangelhos) não são históricas e, portanto, não são uma fonte credível de informação sobre o verdadeiro Jesus histórico. Claro que isso não é a avaliação acadêmica da evidência histórica - isto é apenas uma aderência estrita da filosofia do naturalismo.
Seminário de Jesus: A Conclusão Equivocada
O Seminário de Jesus é visto pelos meios de publicação e público em geral como um grupo refrescante de estudiosos que baseia as suas "novas descobertas" sobre Jesus em análises científicas e históricas. Portanto, o público tem se sentido cada vez mais confortável com os seguintes "fatos" do século 21: a ressurreição de Jesus não aconteceu de fato; os milagres de Jesus são mitos; não há nenhuma autêntica profecia messiânica na Bíblia; muitos relatos de Jesus são apenas lendas escritas muito tempo depois dEle ter andado na terra; as narrativas de Jesus não foram escritas por testemunhas oculares dos eventos; e a base da fé Cristã não é confiável. Por favor, tenha muito cuidado, e confira as provas por si mesmo! O Seminário de Jesus é muito errado e muito enganador. Eles não concluíram que as narrativas do Novo Testamento sobre Jesus são imprecisas ou historicamente infundadas – ao invés, esta foi a sua conclusão pressuposta desde o início.
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